Álvarez de Azevedo escritor do ultra-romantismo, levava uma vida boêmia. Em suas obras sempre retratava o poeta de uma forma mais boêmia, até mesmo, vagabundo. Característica que o define como um autor do ultra-romantismo, suas obras sempre com sarcasmos, polêmicas envolvendo satanismo e "byronismo". Ao pesquisar a biografia conturbada do autor, procuramos fazer um trabalho colocando ênfase em sua vida boêmia, um perfil que muitos brasileiros desconhecem. Não podemos deixar que um dos autores mais importantes da literatura brasileira e internacional, fique no esquecimento.
Mesmo atualmente alguns "tabus" sobre Álvarez ainda não foram quebrados devido ao conteúdo de algumas de suas obras principalmente obras que contenham mensagens satanista. Muitas outras polêmicas circundam a sua vida, e nós esperamos que nenhum detalhe nos escape despercebido.
Nossa pesquisa será embasada em recursos da Internet e Livros de sua autoria, como: Lira dos Vinte anos; Macário; Noite na Taverna.
Para exemplificar a linha à ser seguida pelo trabalho aí vai uma sinópse do mesmo:
Manuel Antônio Álvarez de Azevedo (1831-1852) foi um ultra-romântico que transpirava o byronismo, satanismo, paixões sem limites, saudades etc. Foi um dos primeiros a utilizar a ironia como técnica poética e a incorporar a descrição de objetos do cotidiano. Seu grande mérito foi ter rompido um pouco com o esteriótipo ultra-romântico, desenvolvendo uma gostosa veia irônica e sarcpastica, anunciando o que viria a ser uma constante no Modernismo.
A PRESENÇA DO BYRONISMO NA PRODUÇÃO LITERÁRIA
DE ÁLVAREZ DE AZEVEDO
Byronismo: atitude amplamente cultivada na segunda fase do romantismo, seu precursor mais famoso foi Lord Byron, escritor inglês. Caracteriza-se por mostrar um estilo de vida e uma forma particular de ver o mundo. Um estilo de vida boêmia, noturna voltada aos vícios da bebida, do fumo e do sexo. Tem uma forma de ver o mundo pessimista, egocêntrica, narcisista, angustiada e em alguns momentos satânica. Quando cita Deus ou a religião é sempre como váuvulas de escape para as frustrações do mundo real.
Ávares de Azevedo foi um dos maiores representantes do Byronismo no Brasil, em suas obras podemos perceber uma temática transgressora, irreverente, irônica e satânica, fato que lhe rendeu a conotação de revolicionário. Nas obras Macário, Noite na Taverna, O Poema do Frade e O Cond Lopo, é que notamos mais evudentemente a influência de Lord Byron. As personagens de Macário e Noite na Taverna apresentam um pessimismo extremo, mostram-se desencantadas, levando uma vida desregrada, para compensar suas desgraças .Porém, nem tudo em Álvares é bayronismo, mesmo assim podemos afirmar que Álvares era fascinado pelo estilo de Byron.
Revista Virtual de Letras
Integrantes: Angélica Lacerda; Gabriel Felipe; Kariny Akemi; Luis Fernando; Vitor
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